Olha, nada contra esses joguinhos estáticos e inanimados do Facebook (e, mais recentemente, do Orkut). Alguns cumprem com a função de entreter os menos exigentes. Mas, pootaquemeparil, não tem como jogar sem lotar o monitor alheio de mensagens sobre ele?
Aquele FARMVILLE... É um tal de "Me ajude a levar o pobre cãozinho perdido de volta para a fazenda." ou "Karina está feliz pois ordenhou a Vaquinha Judite e ela deu chá verde!". Cada coisa absurda. Tem um tal de um Patinho Feio que todo mundo encontra. TODO MUNDO. Tô achando que esse pato tá é ganhando algum, com isso. Só pode.
Quem é mais "radical, curte emoções fortes e quer se divertir de montão" prefere o joguinho dos vampiros, que eu esqueci o nome. Aí, ao invés de ver mensagens singelas como as acima, as pessoas de fora do jogo podem até se assustar. "Edmilson te convoca para uma batalha em defesa do clã!". Minha nossa, e eu que achava o Edmilson um cara tão sossegado.
Agora, tem um novo que "se passa" em uma cafeteria. Vai saber o tipo de frase que receberemos, agora... "Keila está feliz pois terminou o expediente com 10 dólares de gorgeta!". Deus ajude.
Sinceramente, os responsáveis pelo desenvolvimento dos jogos já deveriam imaginar que essa avalanche de spam não funciona como atrativo. É mais repelente que qualquer outra coisa. É como um Twitter de gente chata. Você não quer saber que fulano encontrou ovos misteriosos em uma fazenda (DÃ!), mas tá lá, na sua página inicial. Pra você olhar toda vez que entrar.
Esse povo parece que não conhece Street Fighter. Credo.
Thiago Basso

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